Presença Africana

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O processo de investigação e divulgação realizado sobre as tradições artísticas e culturais do Fado Dançado deu lugar à criação de uma nova vertente de intervenção para a Associação: a investigação sobre e a divulgação da presença africana em Lisboa e em Portugal, nomeadamente no que se refere os lugares de memória onde as populações que praticavam as tradições do Fado dançado viviam.

Neste âmbito, a Associação tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas com o objetivo de investir e diversificar a oferta existente no âmbito do turismo étnico e cultural de Lisboa, contribuindo para a sensibilização e reconhecimento da importância da presença de vários povos africanos em Portugal, desde o período mourisco até à atualidade, reforçando também o sentimento de pertença em particular das comunidades lusófonas residentes na cidade.

A Associação promove as seguintes iniciativas:

Visitas Guiadas

Desde 2016, as visitas guiadas da Batoto Yetu Portugal, “Espaços da Presença Africana em Lisboa”, estão abertas ao público!

O objetivo destas visitas é dar a conhecer a africanidade de Lisboa, dispersa numa pluralidade de memórias e de vestígios visíveis e invisíveis nos dias que vivemos.

Durante o ano letivo 2018/2019, a Associação promoveu também visitas guiadas a título gratuito junto de alunos do 2º e 3º ciclo da Casa Pia de Lisboa, I.P. (CED D. Nuno Álvares Pereira) com o objetivo de divulgar a história da presença de povos africanos em Lisboa (desde os mouros até à atualidade) a estes alunos, contextualizando assim melhor a sua aprendizagem sobre a História de Portugal.

Para mais informações ou solicitações, consulte o nosso site, visite a nossa página de Facebook, ou contacte-nos.

Toponímia

A Associação pretende ainda enriquecer estes percursos através da inauguração de placas identificativas destes lugares, um busto do Pai Paulino (uma das mais importantes figuras da História da presença africana em Lisboa) e uma estátua alusiva à presença africana em Lisboa, facilitando assim também a criação de um roteiro com evidências físicas sobre a presença africana em Lisboa que poderá ser percorrido a qualquer momento por qualquer cidadão, nacional ou estrangeiro, em visita à capital.

Com a orientação da Prof.ª Isabel Castro Henriques e em parceria com o Departamento do Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa e do Gabinete de Estudos Olisiponenses, pretende-se produzir e inaugurar placas que demonstrem os marcos mais importantes e representativos da presença secular africana em Lisboa.

Numa segunda fase, pretende-se alargar o âmbito desta iniciativa para o Concelho de Oeiras e para outros lugares relevantes pelo país.

Ciclo de Tertúlias

A Associação tem a decorrer um ciclo de tertúlias sob o tema “Referências da Presença Africana em Lisboa”, que pretende organizar em momentos de inauguração das placas na cidade ou em outros momentos pertinentes. Pretende-se que estas tertúlias sejam abertas ao público e de entrada gratuita por forma a assegurar uma divulgação ampla dos temas debatidos.

A primeira tertúlia do ciclo, realizada com o apoio do Instituto Português para o Desporto e Juventude e em parceria com a Casa Mocambo em dezembro 2018, pode ser visualizada aqui.

Formação de Guias Turísticos

Com o intuito de tornar esta informação acessível para o público em geral, a BYP irá promover a primeira edição de uma formação sobre os percursos da presença africana em Lisboa direcionada a guias turísticos e condutores de tuk tuk.

Investigação Académica

Em parceria com a Prof.ª Dr.ª Isabel Castro Henriques, o Gabinete de Estudos Olisiponenses, o Prof. Machado Pais, o ISEG/UL, entre outros investigadores e instituições, a BYP pretende dar continuidade à elaboração de estudos e outros documentos sobre a história da presença africana em Portugal.

Estas iniciativas contam com o apoio de: